segunda-feira, 20 de julho de 2009

Você já abraçou seu AMIGO hoje?


Vamos comemorar o Dia do Amigo, celebrar a amizade e ressaltar, sempre, o seu valor. Na vida, é essencial cultivar a amizade em nossas relações, porque ela é uma necessidade da alma.
Nós somos feitos de sonhos e a amizade nos faz realizá-los. O sentimento da amizade figura entre os mais poderosos e misteriosos instintos humanos.
A amizade não resulta de uma simpatia nascida de interesses comuns, ou de níveis de cultura; não é uma relação baseada em intercâmbio de idéias, pois, também, se desenvolve no silêncio. Em sua nobreza, a amizade é o sal que dá valor à convivência humana. É o sol que clareia caminhos do viver. Para que nasça e permaneça, exige a prática mútua de todas as virtudes da convivência: sinceridade, lealdade e generosidade. É um centro de interesses que estimula o desenvolvimento de muitas virtudes!
Há muitos séculos, pensadores buscam ressaltar a amizade, desde Platão com o seu “Lísias”, ou “Sobre a Amizade”.
Mas pouco se possui sobre o cultivo da amizade, sobre educar para a amizade.
É falsa a idéia de que a amizade surge de maneira espontânea em todas as pessoas. Não basta ser animado e simpático para se ter muitos amigos.
Sócrates: “Era o que havia de mais importante e necessário para ele, desde a infância”.
Aristóteles: “A amizade é uma virtude, ou ao menos vem acompanhada de virtude e, além do mais, é o que há de mais necessário para a vida. Ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que possuísse todos os demais bens”. Em “Ética a Nicômaco”, ele procura demonstrar que a realidade particular, diante dos ideais em comum, da admiração e do fascínio do que se faz, é um dos “detonadores” que desencadeiam amizade entre diferentes pessoas, de categorias profissionais e gerações.
Para Cícero: “Penso que deveria perguntar o que se pode dizer sobre a amizade aos que a praticam”.
William Shakespeare, sobre amizade à distância, escreveu:
“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprende a construir as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida”.
Cultivar a amizade é tarefa básica. Podemos ter companheirismo sem amizade? Podemos viver sem amigos? É valor necessário às criaturas? É preciso educar para a amizade? Deve ser prioridade no relacionamento familiar? Na escola? No trabalho? Ou será só um nome?
A amizade aponta a eternidade como fonte de nossa satisfação. Ela tem risco porque diviniza o amigo e está sujeita a desilusões. Afinal de contas, está diante de uma criatura humana.
Só existe uma amizade suprema, para a qual se concentram todas as amizades. Existe só um amigo ideal, perfeito e completo, aquilo que buscamos nos afetos humanos: é Deus.
É uma resposta à inquietação humana, mas nunca a satisfaz plenamente.
Há muito a se pesquisar, estudar, praticar e influenciar escolas, organizações profissionais e de negócios para envolver o maior número de adeptos da nobre causa da amizade.
O mundo, para viver em paz, necessita cultivar a amizade.
“É importante lembrar que a amizade verdadeira possui regras que não podem ser violadas sem que se viole a própria amizade”, afirma Geraldo Castilho em “Educar para a Amizade”.
Não há verdadeira amizade sem educação da amizade, sem cultivo, sem atenções, sem cuidados. É preciso estimular, aperfeiçoar a vida de amizade.

Vamos abraçar os nossos AMIGOS?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A fama mata


Especialistas explicam por que a morte vira o único limite para quem leva uma vida superlativa

A morte de Michael Jackson é um bom exemplo de como a celebridade transtorna a vida do célebre. Não são poucos os que sucumbem ao estrelato: Marilyn Monroe, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Elvis Presley,Kurt Cobain, Jim Morrison, Heath Ledger, Elis Regina, Garrincha, Cazuza e até mesmo John Lennon, assassinado por um fã.

Há um princípio grego que prega: "Nada em excesso." O curto preceito explica um pouco por que a fama mata. Segundo o professor e sociólogo Muniz Sodré, autor do livro "O Império do Grotesco", a pregação louva a justa medida, exatamente o que não existe na vida de uma estrela.

"É tudo demais. A pessoa tem dinheiro demais, sucesso demais, come demais, bebe demais", diz Sodré. "A morte acaba sendo o limite para quem vive uma vida sem limites." Em seu livro "O Autoengano", o escritor e professor Eduardo Gianetti também explora a tese de que "o caminho do excesso extravasa as fronteiras da nossa condição mortal, agride a ordem divina ou natural das coisas e, por isso, não termina bem." É uma overdose de poder.

Para a psicanálise, isso pode levar à patologia. De certa forma, os muito famosos já vivem em estado de paranoia, na opinião do psicanalista argentino radicado no Brasil Alberto Goldim. "O paranoico acha que todo mundo está olhando para ele. O famoso tem de lidar com isso na vida real: de fato, está todo mundo olhando para ele mesmo", explica o especialista. A consequência imediata é que ele se afasta do comum e acentua o narcisismo.

Depois, vem a solidão e a busca por suportes, como drogas, álcool e remédios, para a frustração por ter de lidar com a "insignificância humana", simbolizada por atos rotineiros como fazer a barba, tomar banho e escovar os dentes. Michael Jackson só se sentia à vontade no palco. Dizia estar tão acostumado a andar com seguranças e assistentes que tremia se tivesse de abrir uma porta. John Lennon foi vítima da exacerbação do dano causado pela fama ao ser assassinado justamente por quem se supõe amar um ídolo: o fã.

É um caso raro dentro de um universo de quem pagou com a vida o preço dos extremos que o sucesso acarreta em forma de sintomas, doenças psicossomáticas, depressão, realidade deturpada. Para Goldim, Jackson provou quanto era poderoso quando decidiu mudar a própria genética, trocar de pele. Mas até que ponto isso pode ser feito sem consequências? Para Muniz Sodré, "o grotesco do cantor era a falta de limite, a desmedida" - que começou numa infância promissora e virou esquisitice numa maturidade perturbada.

O complemento grego do "nada em excesso" é o famoso "conhece-te a ti mesmo", que significa não apenas encontrar sua própria verdade, mas conhecer a necessidade de guiar a vida de um modo adequado, visando à virtude e à felicidade, segundo o filósofo Maurício Marsola. Ou seja, premissas que praticamente inexistem na vida de estrelas da grandeza de Michael Jackson.

Fonte ISTOÉ - Edição Especial

Michael Jackson e suas várias faces

É sempre muito raro não se ouvir falar, no astro do pop Michael Jackson. Muitas das vezes está envolvido em escandâlos.

Desde muito jovem ele se deparou com uma enorme responsabilidade, cresceu, fez sucesso, caiu, se ergueu e hoje olhando para ele não se pode dizer que é a mesma pessoa.

Michael Jackson e suas várias faces, não é possível contar exatamente quantas vezes o astro mudou de face.

Reunimos algumas fotos para você ver e ao qual podemos matar a saudades de tão grande ídolo do pop. Enquanto reunia material para poder escrever este artigo, assisti a vários clips do Michael. E bateu em mim uma grande saudade dele. A mim estas fotos todas parece uma grande montagem, uma mudança fora da realidade. Mas espero que para ele isto seja apenas o começo de uma grande realização.

Se Michael não tivesse se transformado a foto abaixo mostra como estaria agora.








Na quinta-feira passada dia 25 de junho de 2009 o mundo inteiro chorou com a morte do rei do pop Michael Jackson. Com uma vida tribulada e cheia de altos e baixos, Michael conquistou milhares de fãs pelo mundo e mesmo com tanta mídia negativa em cima dele a adoração dos fãs não diminuiu.

Apesar de tudo Michael Jackson vai deixar saudade e seus grandes sucessos vão fazer muita falta. Michael podia ser muito misterioso com relação a sua vida pessoal, mas quando subia no palco era inevitável saber que ele nasceu para brilhar e com certeza colocava qualquer dançarino no chinelo.