segunda-feira, 9 de março de 2009

4- peça aos ouros que falem de você
Peça para seus pais ou irmãos falarem sobre você (se sorri muito, se fala demais, se é arredia com estranhos) eles são as melhores pessoas para sinalizar, ouça com atenção e não os critique por dizerem o que pensam.
5- Elaborando uma lista de como os outros vem você é como você se percebe.
Este exercício é apropriado para que você se conheça, se observe e selecione diversos itens tanto externos (como as pessoas te vêem) como internos (como você se vê, se percebe). Faça uma lista de ambos e encontre pontos comuns ou divergências, anote qual prefere para si.

Entenda que o olhar do outro muitas vezes não coincide com o nosso olhar. Isso deve ser encarado com leveza, sem crises ou exigências.
Lembre-se: independente do outro, você é única e isso não deve se alterar pela maneira com que os outros nos interpretam.
É aquela história: pergunte para alguém que gosta de mim se eu sou legal, claro, a pessoa dirá que sim. Pergunte a alguém que não suporta você, bem, a opinião será totalmente contrária.
Portanto, tendo anotado esses itens, você pode elaborar um guia gestual para ajudá-la a decifrar e entender suas mensagens e seu comportamento expressivo.
Convocando o seu gestual na dança:
Em seguida, pense em como traduzir isso para a sua dança.

Jade El Jabel disse em entrevista para este site algo simples, mas surpreendente: “A mulher é na dança o que é na vida.” Ela pede para imaginarmos a mulher sorrindo, transando, parindo.
Pense nessas expressões. Não tem como ser menos, disfarçar o que a move. A bailarina expressiva deve ter isso em mente. Ser, por inteiro, em sua dança.
A dançarina da dana do ventre imersa no seu “ser cênico”

O primeiro passo é a entrega, e ela só acontece quando a bailarina está totalmente imersa em seu ‘ser cênico’, ou seja, atenta ao palco, música, platéia.

O “ser cênico” é um termo utilizado didaticamente em Artes Cênicas, especificamente no Teatro, para denominar a diferença entre sua “personalidade cotidiana” e o “ser cênico”, ou seja, “a pessoa que surge quando se coloca no palco”.

O ser cênico jamais nunca é a personalidade da dançarina da dança do ventre no seu cotidiano.

O palco, onde a dançarina da dança do ventre se coloca com o seu “ser cênico” é uma estrutura dinâmica e elaborada que tem por objetivo trazer o imaginário, o mágico e etéreo para a platéia.

Quando estiver no palco, tenha claro em mente que é apenas um momento, assim que sua apresentação de dança do ventre termina, o ser cênico sai de cena.
Pondo em pratica o seu “ser cênico”.

Imagine que a musica da dança do ventre conta uma historia..
Em seguida, imagine que a música sussurra uma história em seus ouvidos.
Você deve reagir as palavras dela com o seu semblante (riso, tristeza, alegria, mistério).
Imagine também que cada gesto seu, é uma história a ser contada para a platéia.
Por exemplo, ao tocar o cabelo, imagine que está embaixo de uma cachoeira, lavando o cabelo.
Ou ao esticar os braços e movimentar levemente a mão, que está tentando tocar alguém que se distancia, ou que chama por alguém. Assim é que começa a expressão no corpo. Reagindo a historia que a musica traz, e contando ao publico o que você ouve/sente.
Lembre-se de que as palmas das mãos é fator essencial para comunicar-se. É através dela que você direciona o seu olhar e faz com que o público olhe para você. Maria Bethânia, que tem nas mãos sua característica de comunicação mais importante
Sua face também se expressa. A começar, pelo tipo de maquiagem que você utiliza. (leia mais sobre maquiagem aqui). Sorrir é algo que deve ser espontâneo. Não sei o que é pior: não sorrir, ou fingir que sorri. O riso fingido é feio, superficial e causa desconforto para a platéia que assiste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário